Como o sal é extraído do mar?
De um jeito bem simples: deixando o líquido evaporar e recolhendo o sal no final do processo. Entretanto, não basta deixar a água virar vapor em dezenas de tanques e depois reunir o tempero. Se os fabricantes fizessem somente isso, tudo o que obteriam seria uma lama cinzenta, de gosto amargo, com apenas 78% de cloreto de sódio, o popular sal de cozinha. Isso porque a água do mar, além de conter muito sal, também possui compostos de cálcio e magnésio, que precisam ser retirados do produto final. A tarefa das salinas é justamente fazer essa separação. O trabalho começa quando o líquido é bombeado de lagoas salgadas litorâneas, que têm pelo menos o dobro da quantidade de sal que o oceano - também dá para fazer o processo direto com água do mar, mas o rendimento é bem menor. Ao evaporar em tanques debaixo do sol, a água vai ficando cada vez mais pastosa. Nessa hora, a tendência é que os elementos sólidos comecem a se separar do líquido e concentrem-se no fundo do tanque.
O segredo é que cada composto vai para o fundo em um momento diferente, conforme aumenta a densidade desse caldo. Primeiro, vão os compostos de cálcio, que são excluídos da mistura. Depois, é o sal de cozinha propriamente dito, que pode ser retirado dos tanques na forma de sal grosso ou seguir para uma série de máquinas que fabricam sal refinado. "Durante essa fase, a água restante evapora sob temperatura e pressão controladas, para que os cristais saiam pequenos e uniformes", afirma o engenheiro mecânico Maximilian Bosch, da Refinaria Nacional de Sal, em Cabo Frio (RJ). No final do processo, antes de ser embalado, o tempero que chega aos supermercados brasileiros recebe ainda uma pequena quantidade de iodo, substância usada para prevenir o bócio, uma doença grave que ataca a garganta.
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POR QUE OS VIDROS EMBAÇAM?
Se é um dia de chuva e fechamos todos os vidros do carro, notamos que, depois de algum tempo, os vidros começam a embaçar pelo lado de dentro, dificultando a visibilidade do motorista e dos demais passageiros.
Isso acontece porque, com os vidros fechados, o ar não consegue circular, ou seja, acabamos inspirando e expirando o mesmo ar sempre.
Como quando expiramos, isto é, colocamos o ar para fora dos pulmões, também sai junto com o ar quente vapor de água, esse vapor se condensa e acaba se acumulando nos vidros do carro, embaçando o vidro.
Você pode fazer essa experiência inspirando bem próximo a um espelho, que é um tipo especial de vidro. Você perceberá um embaçamento rápido, que desaparece logo em seguida. Isso ocorre porque o espelho está em contato com o ar em um ambiente aberto. O vapor quante de água que fica sobre o espelho logo se evapora e o embaçamento sai.
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